Barulho, veículos, velocidade, outros e outros barulhos.
Hum, que odor, que ar extranho!
Onde caminhar, calçadas? Atravessar a rua: onde? Como?
Nasci aqui, cresci aqui. Que lugar extranho!
Nem bom pra os carros, nem bom pra pedestres.Extranho.
Calor, bem quente.Sinto-me bem, engraçado.
Finalmente uma rua tranquila, recupero o folego.
Casas, tipo prisão, gradeadas.Algum verde, não muito.
Outra avenida: carros, barulho, etc...
Um posto, 3, talvez 4 frentistas.Que profissão!
Barulho, carros, monotonia, sem promissão.
No chão, um mendigo sujo, é claro.
Tento olhar em seus olhos. Ele me evita.
Parece cansado, atribulado.Choro.
Encontro um recanto verde, uma praça.
Me sento, cansado, com calor.
Observo e tento encontrar a beleza, não é fácil.
Hora de voltar. Paro na padaria-Me vê um pingado. Doce.
Observo muitas pessoas a caminho do trabalho. Parecem desanimadas, desmotivada.
Termino o passeio, sinto-me bem, extranho.
Preciso escrever.
Maranata, ora vem Senhor!
