quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Sobre a espera

Não é sempre prazeroso esperar.

Primeiro por que a espera em vão apaga a chama da esperança, adoece o coração (cf. Prov.13-12)

Depois por que geralmente não encontramos prazer no ato da espera, na sua validade: Será que isto é mesmo preciso?

Quando esperamos, principalmente sem controle dos prazos, é incômodo e pode gerar atitudes precipitadas.

Temos que tomar cuidado para não apelar, não buscar os atalhos, pois eles são perigosos, podem nos matar. Como uma mata fechada, o atalho parece mais rápido, mas acaba nos empacando mais ainda!

Por vezes, acreditamos estar prontos para a próxima etapa, que a espera esta prolongada, sabemos o que é melhor. Mas nem sempre vemos o todo da situação e avaliamos bem.

Só o Todo-poderoso sabe ao certo os Quandos da vida (Cf. Ecl. 3-11). Ele sabe o quanto devemos e podemos esperar.

Devemos então confiar e esperar a decisão suprema. Feliz o homem que assim confia: Ele é um criador misericordioso e cheio de graça!(cf. Jer.17-7).

Para passar por estes períodos precisamos ter então paciência e maturidade.

O conselho e lembrete que deixo é: Olhe para frente ( foco na destinação), veja por onde anda (a trilha, o caminho) e com confiança, não se desvie nem para esquerda, nem para a direita!